Como todos sabemos, estamos vivendo cada vez mais. Com isso, muitos estudos tem sido realizados, indicando os cuidados que temos que tomar quando tratamos um paciente idoso. Doenças comuns à idade mais avançada, medicamentos de uso contínuo, etc. nos exigem cautela quanto à terapêutica a ser empregada. Em relação às dores orofaciais, estes cuidados tem que ser redobrados, pois tratamos de muitas estruturas localizadas em uma área anatômica, que podem levar a múltiplas dores, oriundas dos dentes, olhos, seios paranasais, vasos sanguíneos,língua, mucosa, articulação temporomandibular (ATM) e músculos. Mais de 50% dos idosos queixam-se de dores na face e cabeça com impacto negativo em suas vidas. Bruxismo, dores dentárias, dores de cabeça, ardência bucal, cansaço nos músculos da face são algumas das queixas citadas. É comum que os pacientes com dores crônicas tenham procurado vários profissionais e cheguem confusos em relação ao diagnóstico e tratamento proposto. Um exame clínico detalhado, realizado por profissional habilitado, irá diminuir o risco de erro e a realização de exames e procedimentos tantas vezes ineficazes e desnecessários.